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Secretário diz que mais populações indígenas serão vacinadas no Maranhão

Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
29/01/2021

Foto: Nael Reis

Para falar sobre o plano de vacinação da Covid-19 à população indígena, a Agência Tambor, recebeu, nesta sexta-feira, 29, em seu webradiojornal matutino diário, o secretário estadual de Direitos Humanos e Participação Popular no Maranhão, Francisco Gonçalves.

Comentando sobre a entrevista realizada, esta semana, com o coordenador do Conselho Indigenista Missionário, Regional Maranhão (CIMI-MA), Gilderlan Rodrigues, o secretário esclareceu que o programa de vacinação do estado inclui, nesta primeira fase, os indígenas que vivem em terras demarcadas, no entanto, os demais existentes no Maranhão também serão incluídos em outras fases.

De acordo com Francisco Gonçalves, aqueles que não vivem em terras demarcadas e reconhecidas pelo governo federal, passam por processos diversos que precisam ser considerados para a realização da campanha.

O secretário também explicou que a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular não tinha as informações sobre outras etnias que estão em processo de autodeclaração ou reconhecimento.

“Não tínhamos conhecimento que tinha ocorrido uma autodeclaração dos povos de Anapuru, Kariri e Tupinambá”, disse ele.

Deste modo, de acordo com ele, o governo estadual enviou uma carta ao CIMI-MA pedindo a contagem dessas populações para abrir o diálogo com eles.

Sobre a quantidade de indígenas que serão vacinados, de acordo com o plano estadual, Francisco Gonçalves ressalta que os 19.525 são aqueles maiores de 18 anos que vivem em terras demarcadas.

E, para garantir que a campanha de vacinação seja eficaz, o governo do Maranhão conversou e fez reuniões com prefeituras onde têm populações indígenas, também com órgãos federais e estaduais.

Ele diz que é preciso analisar caso a caso, pois também é necessário levar em conta os fluxos populacionais para garantir a eficácia da imunização. E isto inclui os indígenas que vivem nas cidades.

“Para garantir a celeridade da vacinação, não vamos poder contar só com o distrito sanitário, tem que ser ação conjunta do governo do estado e prefeituras”, pontuou o secretário.

Ouça a entrevista completa em nosso TamborCast.

 

 

 

 

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