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Música! Heriverto Nunes fala das vozes das encantarias do Maranhão

Nessa sexta-feira, 18 de fevereiro, dia de Oxalá, o Jornal Tambor recebeu o artista Heriverto Nunes.

Na ocasião, ouvimos e divulgamos uma música inédita, de autoria dele, intitulada Só, que será lançada em março, nas plataformas digitais. A música conta a participação do mestre Bigorna, no trompete.

A entrevista tratou dos dez primeiros anos de carreira desse cantor, ator e compositor maranhense.

(Veja, ao final desse texto, a edição completa do Jornal Tambor, incluindo a entrevista com Heriverto Nunes).

Heriverto falou de fé, de sua identidade pessoal, musical e política, que passa pelo Maranhão e por sua religiosidade.

Criado num terreiro de Umbanda, Heriverto diz que “é preciso ampliar as vozes das encantarias maranhenses”. Trata disso, ao priorizar uma identidade local.

O artista informou que suas primeiras influências foram, exatamente, no terreiro de Umbanda de sua família, citando a cantora Aparecida, que ele ouvia no Vinil, além de estreita relação com o samba.

Lp Aparecida 1975 Mareia Oxum – primeiras influências

Ainda sobre sua formação, Heriverto citou o colégio Cintra, da cidade de São Luís, localizado no bairro do Anil, onde tem um teatro. “O Cintra me deu régua e compasso”, disse ele, cobrando a preservação do teatro dessa escola.

Ao falar do Cintra, ele lembou de Flávia Teixeira, sua contemporânea, hoje atriz em São Paulo.

Melhor compositora do Brasil

Formado em teatro pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Heriverto lembrou de passagens suas com os professores Luiz Pazzini, Eugênio Araújo, Sérgio Ferretti, Tácito Borralho.

E entre as várias parcerias citadas pelo artista, ele nos contou dos seus primeiros passos ao lado da maranhense Didā, na consagrada “A Vida é uma festa”, evento semanal, no bairro da Praia Grande.

A maranhense Didã: “a melhor do Brasil”.

Didã, hoje trabalhando no Rio de Janeiro, foi definida por Heriverto como a maior compositora brasileira da atualidade. Sobre as parcerias com cantores, compositores e músicos ele disse, “não se faz nada só”.

Na opinião de Heriverto, é também fundamental que todo artista se posicione politicamente. Na entrevista, ele denunciou racismo religioso que viveu quando criança e ainda hoje na política pública executada no Maranhão.

(Veja, abaixo, em nosso canal no YouTube, o Jornal Tambor com a entrevista de Heriverto Nunes) 👇🏿👇🏾👇

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