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Magah diz que Odair José é um gênio

Por Paulo Vinicius Coelho
Da Agência Tambor
02/06/2021

Na próxima sexta-feira (4), o cantor e compositor maranhense Marcos Magah lança o single ‘’Estação Sem Fim’’ em parceria com Odair José.

A música integra o terceiro álbum de Magah,’’O Homem que Virou Circo’’, produzido pela gravadora Saravá Discos, de Zeca Baleiro. Nesta quarta-feira (02), o Jornal Tambor conversou com Magah sobre o assunto.

(VEJA ABAIXO A ENTREVISTA)

O Homem que Virou Circo conta com 13 faixas e participações de Zeca Baleiro, Odair José e do poeta Celso Borges. A previsão é que o álbum seja lançado no final de 2021.

Estação Sem Fim, single escolhido para anunciar o álbum, é definido por Magah como ‘’uma canção sobre a estrada’’. A letra foi composta em viagem do cantor por Goiânia. ‘’Só depois eu descobri que Goiânia era a cidade onde nasceu Odair José. Escrevi a letra viajando por lá e depois fiz a melodia viajando pelo interior de Goiás’’ comenta.

Zeca Baleiro começou a produzir o álbum de Magah em 2019, quando os dois se encontraram na gravação do filme ‘’Ventos que Sopram’’, do diretor Neto Borges. Zeca foi o responsável pela aproximação entre Magah e Odair José.

Fã incondicional de Odair José, Magah afirmou que o considera um dos maiores letristas e melodistas do Brasil.

‘’Quando ele [Odair] me apresentou o trabalho feito em Estação Sem Fim, eu me senti diante de um quadro. Fiquei com medo borrar tudo’’ relatou Magah de forma extrovertida.

O cantor maranhense refutou quem menospreza a obra de Odair José e a julga ‘’brega’’.

‘’Classificar Odair como brega revela falta de conhecimento. O Odair domina como poucos a arte da comunicação. É um gênio’’.

Magah complementou: ‘’O Brasil tem uma dificuldade terrível de se reconhecer. No afã de não olhar pra si mesmo fica inventando essa bobagem de chamar um artista como o Odair de brega. Brega é a elite brasileira, além de cafona e tacanha’’.

O compositor maranhense comentou ainda que o seu próximo álbum tem como tema a solidão. ‘’Não só a solidão dentro de casa, é uma solidão mais planetária’’ destacou.

Questionado sobre a relação entre solidão e o nome do álbum [O Homem que Virou Circo], Marcos Magah ponderou: ‘’se eu estivesse na sala de aula e a professora me pedisse pra desenhar a solidão, eu desenharia um palhaço. Ele é o cara no circo que nunca está rindo. O palhaço é o meu símbolo da solidão’’.

Encerrando a sua participação no Jornal Tambor, Magah saudou a ‘arte marginal’ dizendo que ‘’os figurões podem tentar barrar os artistas que não seguem a ‘cartilha’, mas jamais conseguirão detê-los, porque sempre vai haver um Zeca Baleiro, um Odair José ou até mesmo eu’’. ‘’Viva os provocadores!’’ finalizou.

Veja abaixo, em nosso canal no YouTube, a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Marcos Magah.

https://youtu.be/nITloCLuzxw

Ouça abaixo a entrevista de Marcos Magah

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