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Didã e seu tabuleiro de poesia, sangue, carne e espírito

Da Agência Tambor
Por Paulo Vinicius Coelho*
16/08/2021

Na última sexta-feira (13), o Jornal Tambor conversou com a cantora e compositora Didã. No Rio de Janeiro desde 2019 à frente da banda Banjhamba, a artista volta ao Maranhão para trabalhar em um projeto de ritmos locais.

VEJA ABAIXO A ENTREVISTA

A arte sempre esteve muito próxima de Didã. Irmã do poeta Cunha Santos e filha da compositora Josefina Alvim de Medeiros, ela teve no outro irmão, Duda Durval, o grande incentivo para escrever. Foi definitivamente ‘’puxada’ para a música pelas irmãs que eram cantoras.

Didã começou a ganhar notoriedade em São Luís com a conquista do 1° lugar no UniReggae de 2003 pela música Reggae o Rasta e com a participação no projeto A Vida É uma Festa, que acontecia semanalmente na Praia Grande.

Mas a vida de artista anda devagar, quase parando, como ela mesmo avalia.

Angustiada em São Luís, Didã se muda para o Rio de Janeiro em 2019 sem grandes expectativas.

‘’Eu achava que o carioca era bairrista, mas pelo contrário, o carioca recebe bem e gosta de ritmos diferentes’’ comenta.

Agora, Didã volta ao Maranhão em busca de uma riqueza musical ‘’que não tem paralelo no Brasil’’. A compositora trabalha em um projeto que inclui cacuriá, tambor de crioula, sotaque de orquestra, xote, reggae e uma série de outros ritmos.

Com mais de 20 anos de carreira, Didã afirma que o seu processo de composição ‘’é muito fácil, é muito fértil’’.

‘’Eu tenho muita música e isso as vezes me causa ansiedade. É uma fábrica que não para nunca e ocasionalmente encontra dificuldade para ser distribuída, para chegar as pessoas’’ complementa.

Diante desse vasto repertorio, ela brinca: ‘’eu não tenho só Banca de Honestidade, não, gente’’. A música era apresentada semanalmente no A Vida é uma Festa.

Na Tambor, Didã cantou a indignada Fábrica de Marginais, do seu último EP, Casulo; emocionou com Feridas Femininas e demonstrou toda a sua sensibilidade com O Bolero.

Ao final, declarou que ‘’toda a minha poesia, meu sangue, minha carne e meu espirito está no meu trabalho, na minha arte’’.

* Com edição de Emilio Azevedo

Veja abaixo, em nosso canal do YouTube, a íntegra do Jornal Tambor, incluindo a entrevista com Didã

https://youtube.com/channel/UCSU9LRdyoH4D3uH2cL8dBuQ

Ouça abaixo, na plataforma Spotify, a entrevista de Didã ao Jornal Tambor. 

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